Custo de ociosidade das máquinas: o que é e como reduzi-lo
Reduzir o custo de ociosidade das máquinas deve ser uma tarefa constante na rotina de um gestor de obras, aumentando a produtividade da equipe e o cumprimento dos prazos previstos no planejamento.
Investir na manutenção preventiva do maquinário é uma atitude importante para evitar a deterioração dos equipamentos, além do possível prejuízo financeiro que pode afetar o orçamento e cronograma da obra.
Ao longo desse artigo você poderá conferir outras formas de manter as máquinas em pleno funcionamento, além de entender quais estratégias podem ser colocadas em prática para reduzir a ociosidade das máquinas.
O que é o custo de ociosidade?
A capacidade ociosa, também chamada de idle capacity, é a diferença entre o que poderia ter sido realizado caso a máquina operasse em sua capacidade máxima e o que foi de fato produzido.
Basicamente, o custo de ociosidade representa o prejuízo decorrente dessa inatividade do maquinário. Embora nesse artigo estejamos focando nas máquinas de construção civil, vale dizer que o custo de ociosidade pode impactar também a mão de obra, os insumos e até o espaço de produção.
Qual o impacto do custo de ociosidade na rotina da construção civil?
O maquinário ocioso e os profissionais responsáveis pela operação das máquinas continuam gerando despesas fixas para a empresa. Ao mesmo tempo, a produção não está acontecendo. Então, um dos principais impactos do custo de ociosidade é o prejuízo financeiro.
Outra consequência é a queda na produtividade da equipe, uma vez que máquinas inoperantes ou funcionando com a capacidade reduzida impactam na realização de diversos processos.
Cada etapa prejudicada pelas máquinas ociosas pode impactar outros processos posteriores, impedindo que os prazos previstos no planejamento da obra sejam cumpridos.
Como realizar o cálculo de custo de ociosidade?
Para calcular o custo de ociosidade, é preciso identificar primeiro quais são os custos fixos da empresa, ou seja, aqueles que estiveram envolvidos na operação em um determinado período.
O cálculo também depende da capacidade produtiva (número de horas que um ativo produz).
Para facilitar, considere a fórmula abaixo:
X = ociosidade/capacidade x custos fixos/produção efetiva
Lembrando que quanto maior é a eficiência produtiva, menor é a capacidade ociosa.
Caso o custo de ociosidade esteja muito alto, vale olhar com atenção para as etapas da obra e entender onde estão os gargalos que acarretam desperdícios financeiros e de produtividade.
Uma vez identificados os gargalos, o próximo passo é criar algumas estratégias para manter a capacidade ociosa em níveis controlados, evitando que a empresa fique no prejuízo.
Saiba como reduzi-lo
Caso você esteja pensando em eliminar por completo o custo de ociosidade do seu planejamento financeiro, saiba que isso é impossível.
Afinal, nem as máquinas nem os funcionários conseguem produzir 100% do tempo, considerando pausas durante a jornada de trabalho ou para a manutenção dos equipamentos, além dos dias não trabalhados, como finais de semana e feriados.
O que está ao seu alcance como gestor é manter o custo de ociosidade sob controle, dentro de limites saudáveis e de acordo com algumas variáveis, como economia e sazonalidade do setor, além das estratégias específicas da empresa.
Veja a seguir alguns exemplos de como manter o custo de ociosidade das máquinas sob controle durante sua gestão:
Realize manutenções regulares
Uma das principais causas para a ociosidade das máquinas são falhas mecânicas. Quando não há um planejamento no sentido de evitar esses problemas, podem ser necessárias manutenções corretivas, as quais costumam representar gastos elevados.
Então, uma das práticas mais eficientes para reduzir o custo de ociosidade é investir em um plano de manutenção preventiva do maquinário.
Outra opção é alugar os equipamentos necessários para a obra, considerando que nesse caso os custos com manutenções ficariam a cargo do fornecedor.
Defina métricas específicas
Para evitar que a ociosidade das máquinas impacte a produtividade da equipe é essencial ter métricas bem definidas sobre o desempenho esperado em cada etapa da obra.
Somente com indicadores claros é possível se antever a situações que possam prejudicar o bom andamento da construção. Além da mão de obra, é importante estabelecer métricas referentes aos processos de manutenção do maquinário.
Saiba realocar recursos
Nem sempre os custos de ociosidade podem ser previstos ou controlados, como é o caso de uma queda repentina na demanda.
Nestes casos, para que o maquinário e os funcionários não fiquem ociosos, uma alternativa é realocá-los para outros setores com o intuito de manter ou aumentar a produtividade.
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Automatizar operações é algo extremamente válido no momento de aumentar a eficiência da obra, diminuindo as chances de erros e possibilitando que a equipe tenha uma visão mais detalhada de todo o processo.
Para melhorar o desempenho e reduzir o custo de ociosidade do maquinário, a solução 90 Compor Manutenção de Equipamentos se mostra uma ferramenta eficaz, uma vez que dispõe de dois módulos essenciais: Controle de Ativos e Manutenção.
O primeiro deles permite ter uma visão detalhada de todos os equipamentos, incluindo a identificação das máquinas, o controle de locações e as localizações de cada item.
O módulo Manutenção, por sua vez, possibilita ter um controle das manutenções de acordo com as especificações de cada equipamento, além de uma visão integral e atualizada com o histórico completo das máquinas.
Com o 90 Compor Manutenção de Equipamentos, você e sua equipe passam a contar com o melhor controle de eficiência e prevenção do maquinário, garantindo que os equipamentos operem em sua capacidade máxima e diminuindo problemas inesperados.
Próximos passos
Embora não possa ser totalmente eliminado, o custo de ociosidade pode ser mantido sob controle, evitando que a sua empresa enfrente prejuízos financeiros ou observe queda na produtividade.
Na construção civil, a ociosidade do maquinário pode causar um verdadeiro efeito dominó, impactando processos posteriores da obra e impedindo o cumprimento dos prazos previstos no planejamento.
Após identificar o efetivo custo de ociosidade em um determinado período, o gestor pode colocar em prática algumas estratégias para reduzir a ineficiência de operação, como manter um controle de manutenção dos equipamentos ou até mesmo realocar os recursos diante de situações inesperadas.
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