Todo projeto tem o seu grau de complexidade: um empreendimento de alto padrão é construído seguindo determinadas premissas, uma obra residencial é feita seguindo outras, as operações industriais possuem suas peculiaridades e assim por diante.
Porém, todos eles possuem desafios em comum: seguir com o planejamento elaborado, garantir com que os processos funcionem e, principalmente, que o plano orçamentário aprovado seja suficiente e garanta a entrega da construção a tempo.
Então, continue a leitura deste conteúdo e saiba qual a importância de um bom orçamento, o que levar em consideração durante sua formulação, como fazer o seu e quais erros não cometer para que ele seja eficiente!
De maneira direta, o orçamento de construção civil é essencial para uma obra e, se ele não for realista, dificilmente um projeto é concluído como deveria.
Diante disso, o planejamento financeiro de um projeto é o norte que ele deve seguir a fim de atingir o objetivo final, sua conclusão. Para tal, os envolvidos (orçamentista, projetista, engenheiro e arquiteto) devem mapear possíveis contratempos que podem surgir ao longo da obra, como atraso nas entregas dos materiais, desperdícios, erros de mão de obra e afins.
Tudo isso, claro, terá impacto no orçamento, que com um planejamento bem estruturado traz benefícios como:
controle dos custos;
controle de desperdícios;
redução de erros;
compatibilização de projetos;
maior lucratividade.
Antes de qualquer coisa é importante deixar bem claro que o planejamento de custos não é o “ponto A” de um projeto, mas começa a ser elaborado (assim como o orçamento) após a definição das condicionantes.
Logo, o plano orçamentário é definido de acordo com o projeto arquitetônico, que deve ser detalhado e conter todas as informações necessárias para dar sequência nos processos de planejamento, gestão e execução da obra.
Outro ponto importante é mapear todos os custos diretos e indiretos da obra, desde compra de materiais, contratação de mão de obra, até pagamento de tributos, gastos com itens de escritório, dentre outros.
Construtoras que concorrem para licitação de obras públicas devem seguir as recomendações legais do Tribunal de Contas da União (TCU), além das exigências da Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133).
Os dois são peças complementares. A grande diferença é que o orçamento contempla os valores dos recursos para que a obra opere e seja concluída, enquanto a gestão de custos direciona o planejamento estratégico do projeto.
Sendo assim, a gestão de custos acaba sendo fundamental para a saúde financeira de um projeto de construção civil e também a viabilidade da obra.
Você viu a importância do planejamento de custos, orçamento de obras e gestão de custos. Mas, partindo para a parte prática, o que um plano orçamentário realmente deve considerar?
Veja abaixo os 3 principais pontos.
Mapear e analisar variáveis significa levantar todos os pontos que podem gerar custos significativos para o projeto em algum momento. Isso irá envolver, portanto, fatores como custos de materiais, contratação de mão de obra, documentações e por aí vai.
Ok, então já temos um breve estudo sobre tudo aquilo que, se ignorado, pode extrapolar o orçamento. O ideal é que depois disso esses dados sejam registrados, checados e monitorados com frequência.
Um software ERP para construção civil, como o 90 Compor ERP, é imprescindível para trazer assertividade a este processo.
No fim, quanto mais específicas forem as descrições sobre esses dados, maior será a probabilidade de acertar em relação a essas variáveis e, consequentemente, elaborar um orçamento realista e seguro.
Como mencionado brevemente ao longo deste artigo, dois tipos de custos compõem uma obra: os diretos e os indiretos.
Os custos diretos são:
custos com colaboradores;
compras de materiais e equipamentos.
Os custos indiretos são:
gasto com funcionários nos serviços administrativos;
materiais de escritório;
taxas;
seguros.
Após as etapas de planejamento de custos e orçamento finalizadas, você deve estipular a lucratividade do projeto considerando os riscos do empreendimento, concorrência e o mercado imobiliário.
Além disso, acerca do custo direto, é necessário calcular um fator que representa o gasto indireto, o lucro e os impostos incidentes. Para tal, utilize o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).
Este percentual (lucro) deve ser aplicado sobre o custo direto encontrado na estimativa para chegar ao preço final de venda.
O planejamento de custos de uma obra, bem como a elaboração do orçamento está sujeito a erros. Por isso, saiba quais são os equívocos mais comuns neste momento para não cometê-los:
Cada composição de custos unitários representa o valor necessário para a execução da unidade de determinado serviço relacionado à obra, como EPIs, materiais e mão de obra.
Estes índices contemplam informações e dados sobre produtividade e índice de equipamentos, como consumo de combustível e manutenção.
Portanto, é importante que o orçamentista esteja ciente e tenha acesso a esses índices atualizados. Do contrário, o planejamento de custos não será eficiente e o orçamento provavelmente irá estourar.
O planejamento de custos deve considerar a logística para todas as soluções construtivas do projeto.
Sendo assim, ignorar a logística é um erro grave, pois isso costuma acarretar no aumento de custos, já que a obra deve ser orçada de acordo com a realidade do local.
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