A depreciação de equipamentos no canteiro de obras demanda um controle rigoroso por parte dos responsáveis por um projeto construtivo, já que as máquinas em bom funcionamento contribuem para o cumprimento de prazos, a produtividade dos funcionários e a qualidade da construção.
Apesar de ser negligenciada por alguns profissionais do setor, a depreciação também pode impactar significativamente no orçamento de uma obra.
Para além de entender como calcular a depreciação de equipamentos, é importante conhecer as formas de evitar que o maquinário perca seu valor ao longo do tempo.
A depreciação de equipamentos se refere à desvalorização dessas máquinas durante um determinado período.
A perda de valor dos equipamentos pode se dar por diversos motivos, incluindo a falta de manutenções, o uso inadequado, a utilização de peças não originais e o desrespeito aos limites da máquina.
Mas não são apenas questões operacionais que refletem na depreciação: a chegada de máquinas atualizadas ao mercado torna os modelos antigos obsoletos, contribuindo para a sua perda de valor.
Considerando que cada equipamento possui uma vida útil própria, em torno de 10 anos, a tendência é que quanto mais perto do fim desse período a máquina estiver, menor será o seu valor de mercado.
Embora nem sempre as boas práticas de uso sejam suficientes para tornar as máquinas mais duráveis, elas contribuem para que o maquinário funcione de forma eficaz durante o período determinado pelo fabricante.
Colocamos como exemplo a vida útil de um carro: assim que sai da concessionária o veículo começa a perder valor mesmo que o proprietário mantenha as revisões em dia.
Quando os profissionais de engenharia não incluem os cuidados necessários na rotina, como manter um planejamento de manutenção de equipamentos, a tendência é contabilizar uma série de gastos extras que poderiam ser evitados.
Contribuir para a boa conservação dos equipamentos também aumenta o valor de mercado das máquinas, influencia na produtividade da mão de obra e evita a ocorrência de acidentes de trabalho.
De acordo com a Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal, a taxa de depreciação anual dos equipamentos utilizados na construção civil é de 10%, considerando o tempo de vida útil de 10 anos.
Para calcular a taxa de depreciação de equipamentos, é preciso subtrair esse percentual do valor de compra da máquina, isso de forma anual.
O método indicado acima não é a única forma de calcular a depreciação de equipamentos. Dependendo das necessidades da construtora ou da preferência dos orçamentistas, pode-se utilizar outras metodologias, tais como:
Neste caso, o valor total da máquina com o percentual de depreciação descontado é dividido pelo total de horas trabalhadas. Obtém-se, dessa forma, a desvalorização por hora trabalhada.
Essa metodologia entende que a depreciação será a mesma ao longo dos anos, e é calculada da seguinte forma:
Valor de aquisição do equipamento – valor residual/vida útil da máquina (Va).
A metodologia acelerada é bastante apreciada no mercado por ser mais precisa, uma vez que leva em consideração que a depreciação é regressiva. Em outras palavras, à medida que o tempo de uso passar, menor será a perda de valor anual.
Primeiro deve-se encontrar o valor da taxa de depreciação (Td), calculada da seguinte forma:
Vida útil – ano anterior/soma dos anos de vida útil vezes 100%.
Na sequência, faz-se o cálculo Va x Td para encontrar o resultado da depreciação de equipamentos acelerada.
Embora o cálculo da depreciação de equipamentos seja muito importante, essa não é uma realidade em algumas empresas de engenharia.
Principalmente na fase de orçamento, saber qual é a taxa de depreciação ajuda a precificar os serviços com mais eficácia, melhorando a competitividade da construtora perante o mercado.
Caso isso não aconteça, são grandes as chances de uma mensuração inadequada dos custos das obras, gerando perdas financeiras para o caixa da empresa.
Outro motivo para que a depreciação de equipamentos seja controlada de perto é que essa é uma exigência legal para as empresas que optam pelo regime de lucro real.
Neste caso, a construtora tem a opção de abater o valor da depreciação da base de cálculo no momento de calcular o Imposto de Renda e a Contribuição Social.
A falta de manutenções preventivas realizadas de forma periódica está entre os motivos que contribuem para a depreciação de equipamentos no canteiro de obras.
Além de perder valor de mercado ao longo do tempo, uma máquina que não passa por manutenções corre o risco de parar no meio de uma fase importante da obra, prejudicando o calendário de entrega do projeto.
Outro risco é o de gerar custos extras para o orçamento da construtora, que poderá ter que arcar com despesas relacionadas a manutenções corretivas, compra de peças de reposição ou mesmo a aquisição de um equipamento novo.
Felizmente existem soluções tecnológicas que facilitam a vida dos gestores nesse sentido, como o 90 Compor Manutenção de Equipamentos, uma das mais completas do mercado e que permite um controle efetivo das manutenções preventivas.
Além dessa funcionalidade, a ferramenta contempla o Controle de Ativos, que inclui dados técnicos do maquinário, permite fazer a gestão de central de equipamentos, coordena a permanência, transferência, disponibilidade e utilização do patrimônio e ainda facilita o cálculo da taxa de depreciação de equipamentos.
Controlar a depreciação de equipamentos no canteiro de obras garante que as empresas de engenharia mantenham sua competitividade no mercado de construção civil e não prejudiquem seus faturamentos.
Embora a depreciação de equipamentos não possa ser totalmente evitada, é certo que algumas atitudes contribuem para que as máquinas funcionem adequadamente pelo tempo de vida útil definido pelo fabricante.
Entre elas, destaque para a manutenção preventiva do maquinário, que evita paradas inesperadas, gastos extras e acidentes de trabalho ao mesmo tempo em que mantém a produtividade dos profissionais em alta.
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