Mensalmente, os sites da Caixa Econômica e do DNIT publicam a composição de preços unitários para serviços de engenharia (leve e pesada) com os preços dos insumos diferenciados para cada unidade da federação. Já os índices de consumo de material ou mão-de-obra para um determinado serviço não variam muito de região para região.
Com isso, o objetivo deste artigo é mostrar a importância das composições de custos para o orçamento e planejamento das obras. Principalmente para empresas que entram em concorrência de obras públicas ou privadas.
Como fazer a composição de Preços Unitários? Confira no artigo de hoje!
É por meio das CPUs (Composições de Preços Unitários) que se obtém a curva ABC de materiais e serviços. Ou seja: o gráfico de quais insumos (seja material, mão de obra ou equipamentos) pesam mais na execução de uma obra.
Vale apontar que a CPU também é utilizada para termos uma noção precisa de uma série de outros aspectos que podem ajudar a otimizar o planejamento e controle de suas obras, como:
Quanto será gasto em cimento por mês;
Se vale a pena estocar determinados tipos de material;
Se devemos ou não antecipar ou parcelar os pagamentos;
Qual deve ser a equipe contratada e utilizada para cada etapa da obra.
Além disso, é muito comum usar a Composição de Preços Unitários para elaborar relatórios gerenciais fundamentais para o planejamento e execução da obra.
Principalmente no que diz respeito aos gastos com combustível e lubrificantes, a permanência de pessoal, o fluxo de caixa e outras questões nesse sentido.
Como vimos, a CPU pode permitir um panorama mais controlado e planejado para que as suas equipes antevejam situações que tornem o cronograma mais fácil de ser seguido.
Além disso, ao planejar o orçamento de um projeto, a Composição de Preços Unitários também ajuda a reduzir significativamente os erros decorrentes da estimativa inicial e o valor final obtido.
A melhor maneira de colher esses benefícios é por meio da observação de um conceito simples do que é a CPU, dividindo-a em duas categorias bem definidas: insumos e serviços. Os insumos se segmentam em 3 tipos:
Material: que são os itens necessários para a obra, como cimento, areia, pedra e latas de tinta;
Mão de obra: todo tipo de contratação necessária para cada etapa do projeto, como marceneiros, pedreiros, pintores e eletricistas;
Equipamentos: todo tipo de maquinário que será utilizado durante a obra, como lixadeiras, betoneiras e furadeiras.
Durante a Composição de Preços Unitários, os serviços se tratam de todos os insumos utilizados para o desenvolvimento de uma etapa de produção que seja mensurável na obra.
Dessa maneira, a sua empresa passa a se organizar com muito mais assertividade, menos imprevistos e um controle mais preciso do tempo que será necessário para concluir a produção de cada etapa. Bem como a mão de obra necessária e os custos envolvidos em cada detalhe de sua obra.
Podemos citar quanto custaria a construção de uma parede com 3 metros de altura e 10 metros de comprimento. Não apenas o seu valor, o que ajudaria a mensurar se o preço praticado está de acordo com o mercado, em geral, mas também em detalhes.
Isso significa que você teria em mãos, também, o valor por m², por exemplo, e quanto custaria a hora do serviço — bem como quantas horas seriam necessárias para a sua conclusão.
Hoje em dia, é indiscutível que a tecnologia tem um papel determinante na condução de cada projeto. Não apenas na Construção Civil, mas em todas as camadas produtivas da sociedade.
Nesse sentido, entre as muitas soluções para calcular a Composição de Preços Unitários, existem os softwares que integram os dados de toda a sua produção e, assim, permitem uma visualização mais assertiva e prática de gestão do seu negócio.
Entretanto, vale se atentar a alguns pontos cruciais ao escolher a solução ideal para as suas necessidades e objetivos. Por exemplo: quando uma construtora adquire um sistema de orçamento, é importante verificar se essa tecnologia já vem acompanhada de um banco de dados com as composições de custos.
Também se é possível importar, para o sistema, composições cadastradas em outros bancos.
É claro que a maioria das construtoras já têm suas próprias composições e seus próprios índices. Mas muitas vezes, é importante comparar os seus custos com os custos do órgão solicitante, inclusive para analisar a viabilidade da obra.
Alguns órgãos publicam seus índices em sua página na Internet ou mesmo comercializam suas composições de custos, com os preços atualizados dos insumos. O DNIT, por exemplo, divulga mensalmente suas composições e custos de equipamentos, inclusive com preços diferenciados por região do país.
O EMOP (órgão da secretaria de obras do Rio de Janeiro) e a FGV também divulgam periodicamente seus preços. A COPASA, em todos os seus editais, publica a planilha de serviços já com os preços do órgão, calculados por meio de suas composições.
Além disso, quando aparece um serviço novo, que não consta do cadastro de composições da construtora, é fundamental que seja rápido e prático consultar os índices para a realização desse serviço ou de algum similar, para servir de base para inclui-lo em seu cadastro.
Normalmente, os bons sistemas de orçamento de obras já vêm com as composições de diversos órgãos e revistas especializadas, com facilidade para atualização dos preços dos insumos, bem como para importação, exportação e integração com outros bancos.
Dessa maneira, você consegue alinhar as suas soluções com base no que o mercado pratica, e ainda mantém as suas informações sempre atualizadas em tempo real por meio desses sistemas, garantindo que o serviço prestado gere alta competitividade com a concorrência para vencer disputas diversas — de obras públicas ou privadas.
Tem interesse em se aprofundar mais sobre o assunto e conhecer mais a respeito de soluções diversas para agregar mais tecnologia e precisão na sua Composição de Preços Unitários?
Curta a nossa página no Facebook e não perca as nossas novidades!