É cada vez mais importante unir as informações externas para compor uma tabela de preços competitiva e capaz de agregar mais valor ao seu negócio. No setor de [Construção Civil](https://www.noventa.com.br/blog/mitos-sobre-orcamento-na-construcao-civil/), não faltam ferramentas que possibilitem essa integração de dados, permitindo a elaboração de orçamentos impecáveis e igualmente atrativos para os seus clientes.
Entre os principais instrumentos para isso, apontamos o Sicro DNIT como um dos mais relevantes. Inclusive, é um documento que pode ajudar a criar um bom orçamento para obras públicas — já que o contratante poderá avaliar as propostas com base no Sicro Dnit, por exemplo.
Como trabalhar com o Sicro Dnit e, assim, obter um projeto elaborado e com ótimos referenciais para apresentar aos seus clientes? Descubra no nosso post do dia!
O que é o Sicro DNIT?
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Em resumo, trata-se de uma ferramenta que foi elaborada e é constantemente atualizada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), cujo principal objetivo é dispor de uma definição de custos padronizada.
Dessa maneira, contratantes e contratados podem se apoiar nos valores referenciais para elaborar os seus orçamentos de projetos, bem como licitações de obras públicas — como apontamos no início deste texto.
Qual é a importância do Sicro DNIT?
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Como dito, ele é uma ferramenta referencial. Ou seja: auxilia os orçamentistas e contratantes a observarem a média de preços praticada no mercado e avaliar as melhores propostas em mãos.
Para as empresas do setor de Engenharia Civil, é uma boa alternativa para se manter em competitividade no mercado, podendo avaliar oportunidades para diferenciar os preços de insumos e serviços com o valor agregado pelos serviços prestados por sua empresa.
Inclusive, a relevância disso é determinante para tornar o setor, como um todo, mais transparente. O que abre espaço para uma concorrência mais leal entre as empresas — independente do porte.
Quais são os referenciais do Sicro DNIT?
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Para ter como base os preços e também o valor dos insumos, o DNIT toma como referência o Sistema de Custos Rodoviários (Sicro). Daí então, a estruturação de toda a base referencial considerada para a [elaboração de orçamentos](https://www.noventa.com.br/blog/como-criar-um-bom-orcamento-de-obra/) para obras licitadas.
Como dissemos, trata-se de um modelo que estimula a competitividade no setor, pois os contratantes saberão, aproximadamente, onde um custo está indevidamente maior, por exemplo, permitindo às empresas a elaboração de um orçamento justo e transparente. Vale apontar que o Sicro não é uma tabela de preços, apenas.
Trata-se de um eficiente levantamento do setor, que opera por meio de uma série de variáveis. Essas variantes são os elementos que contribuem para a elaboração de preços, como:
- Variações regional e temporal dos valores;
- Disponibilidade dos insumos;
- Distância dos centros de produção;
- Fatores econômicos diversos.
Isso funciona da seguinte maneira: o DNIT realiza uma pesquisa nas capitais sobre o valor de cada insumo necessário para a realização de uma obra. Acontece que não basta avaliar um fator, tendo em vista que o preço de um insumo pode variar amplamente de acordo com a região.
Por quem a ferramenta é utilizada?
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Em geral, orçamentistas e contratantes vivem com o Sicro DNIT aberto para avaliarem as melhores condições do orçamento. Acontece que eles não são os únicos interessados nos preços apontados em cada atualização do Sicro DNIT.
Afinal, projetistas e construtores também se interessam pelas flutuações do mercado, bem como os fornecedores e, claro, os órgãos governamentais (grandes interessados nessa ferramenta para avaliar as propostas orçamentárias).
Ainda, vale compreender que o Sicro DNIT não é e tampouco deveria ser a única base referencial das empresas, pois existem outras ferramentas similares, como a [tabela SINAPI](https://www.noventa.com.br/blog/tabela-sinapi-como-calcular-os-precos/), que podem ser usadas em conjunto para garantir uma avaliação ainda mais precisa.
O que contempla a nova versão do Sistema de Custos?
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Em 26 de abril de 2017, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apresentou ao público a terceira versão do Sicro DNIT. Nessa atualização, as pessoas que mais usam essa ferramenta referencial, como os já citados projetistas, fornecedores, empresários e orçamentistas — além dos órgãos governamentais — puderam ficar por dentro de um contexto mais preciso de como trabalhar com o Sicro DNIT.
Entre as principais mudanças e ajustes estabelecidos, podemos citar que, agora, o sistema contemplará um total de 6.060 composições de preços, sendo:
- 2.012 relativas ao setor de drenagem e obras de correntes;
- 893 focadas em hidrovias;
- 612 composições de obras de arte especiais;
- 448 referências de sinalização rodoviária;
- 352 composições para análise de superestrutura ferroviária;
- 279 de terraplenagem;
- 231 referências de pavimentação rodoviária;
- 121 de manutenção rodoviária;
- 62 composições referenciais de túneis.
Na ocasião de lançamento da nova versão do Sicro DNIT, o Coordenador-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes do órgão, Luiz Heleno Albuquerque Filho, a ferramenta "Possui como uma das principais marcas trazer mais qualidade ao orçamento público e acelerar a elaboração de orçamentos”.
Albuquerque ainda complementa, a respeito dos diferenciais da ferramenta: “Só o DNIT tem cerca de R$ 40 bilhões em contratos construídos sobre a base do sistema, e que o know-how e as constantes revisões e atualizações são suficientes para despertar o interesse por sua utilização".
Isso é um avanço e tanto para que orçamentistas se apoiem nos valores apontados no Sicro DNIT e consigam, também, elaborar documentos de grande vantagem competitiva para trazer mais visibilidade às suas empresas.
Deu para entender um pouco mais a respeito da importância do Sicro DNIT e como trabalhar com essa ferramenta para uma elaboração de [orçamentos mais eficientes](https://www.noventa.com.br/blog/custos-diretos-e-indiretos-como-evitar-falhas-no-orcamento/) e cada vez mais livres de falhas?
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